sábado, 6 de dezembro de 2008

Q S Inacio de Fiães descrita no JHP no sec 19

Artigo do Jornal de Agricultura Pratica de Maio de 1892 que fala sobre a Quinta de S. Inácio de Fiães nesse tempo. A 5ª pagina tem uma tabela de camélias portuguesas.
A seguir apresentamos as 6 paginas do artigo. Para uma melhor visualização faça duplo clic sobre cada pagina.







sexta-feira, 5 de dezembro de 2008

Jardins da Quinta de S. Inacio de Fiaes


Gentilmente enviada por Joana Andresen, familiar dos proprietarios da Quinta de S. Inácio de Fiães, uma resenha sobre a


Quinta de Santo Inácio (Park & Zoo S. Inácio)

A Quinta de Santo Inácio situa-se em Avintes, Vila Nova de Gaia. Além do Zoo, tem ainda os jardins e bosque abertos ao público, que se estendem numa área de cerca de 4 ha.

Esta Quinta - antigamente conhecida como Quinta de Santo Inácio de Fiães - pertence à família Van Zeller desde 1773. Encontra-se mencionada em publicações do séc. XVIII, e mais tarde no Jornal de Horticultura Prática, onde é frequentemente citada e considerada uma referência para a horticultura portuguesa do séc. XIX, não só pelas rosas, azáleas, rododendros, mas sobretudo pelas suas camélias. José Marques Loureiro, na publicação acima mencionada, vol. 13, 1882, escreve: “... Para o Porto as primeiras camélias que vieram foi aí por 1808 a 1810, encomendadas pelo Snr. Van-Zeller e outros distintos amadores...”. Os eucaliptos - entre os quais se destaca o enorme Eucalyptus Obliqua, a “alma” da Quinta - e outras árvores de grande porte também são referidos por vários autores.

Os Jardins Formais são recentes, mas concebidos com o intuito de recriar o anterior jardim. Incluem uma colecção de cerca de cem variedades de rosas antigas, o jardim das fuchsias, o jardim das hidrângeas, vários jardins com mixed-borders e o jardim das ervas aromáticas, além de um relvado com magnólias.

Partindo do lado nascente da Casa entramos no Jardim Romântico. Aqui, vamos avançando num entrelaçado labiríntico de pequenas ruas limitadas por sebes de buxo talhado, que desenham canteiros de azáleas, rododendros, kalmias e uma autêntica floresta de camélias, que se vão prolongando pelo Bosque onde existem inúmeras árvores – pinheiros mansos, eucaliptos, eugénias, tulipeiros e outras - que formam como que um toldo à vegetação mais baixa.

No Jornal de Horticultura Prática de 1892 há um artigo de A. d’Almeida intitulado “Fiães, Éden das Camélias”, incluindo uma relação de 33 das muitas camélias lá obtidas. Actualmente a Quinta permanece um Paraíso das Camélias, com centenas de variedades portuguesas e estrangeiras exclusivamente oitocentistas, pois desde cerca de 1900 não se plantaram mais camélias, e as de menor porte são as filhas e netas das originais. É sem dúvida um Jardim Histórico que vale a pena visitar!

Jardins da Casa do Prado- Celorico



Gentilmente enviada por Rodolfo Castro Leal, familiar dos proprietarios durante 700 anos da Casa do Prado- Britelo, Celorico de Basto, uma resenha sobre os

Jardins da Casa do Prado

Apresentando um aprazível conjunto de lindíssimos jardins, dos mais belos da antiga Terra de Basto, foi propriedade inicial da família Pinto Dá Mesquita, tendo sido adquirida pela Câmara Municipal de Celorico de Basto há alguns anos atrás, de modo a integrar um projecto de reabilitação urbana e cultural.
Esta Família descendente dos Sousas ou Sousões, Senhores da Terra de Basto e de Sousa, fundadores do Mosteiro de Pombeiro Senhores da Honra de Freixieiro, em Britelo,
titulares dos Direitos Reais do concelho, e Padroeiros da Igreja de Carvalho, entre outros. O domínio territorial da Casa do Prado manteve-se na descendência do primeiro Senhor, initerruptamente, durante pelo menos 700 anos. As referências documentais a este domínio Senhorial remontam ao século XIII.
O conjunto arquitectónico que define actualmente a denominada "Quinta do Prado" foi inicialmente Solar de Família. O seu antigo domínio territorial, contínuo, abrangia pelo menos território das freguesias de Britelo, Gémeos, Arnoia, Molares, Veade e Ourilhe, numa extensão considerável. Este território era banhado pelo Rio Freixieiro e seus afluentes, bem como no seu limite Leste pelo Rio Tâmega, existindo um complexo de moinhos, desde a Idade Média, moinhos estes com funções diversificadas, destacando-se aqueles que recentemente a autarquia beneficiou, e que se denominavam os "Moinhos do Enxofre".
A Casa-torre actual possui elementos arquitectónicos visíveis dos séc. 16 / 17 / 18 / 19, ou seja, a actual construção tem como elementos dominantes a arquitectura residencial quinhentista, e barroca. Num dos cunhais da Torre conserva-se uma rara gárgula em forma de réptil mitológico que matava com a vista, bafo ou contacto (tormento).
Actualmente Parque Público que incluiu os modernos Paços do Concelho, implantados num dos antigos laranjais.
Solar, Quinta de exploração agrícola murada, com portal principal a S., casa de habitação, jardim, alameda arborizada que liga a outro portal a NE., parque arborizado, casas de apoio agrícola, eira e espigueiro e terrenos de cultivo. O Portal principal é rasgado no muro da quinta, comunicando com extensa alameda de buxo, entre topiárias de japoneiras.
A Casa é de planta em U, formando pátio posteriormente, composta por três corpos articulados, com torre adossada a N. A lójia com 5 vãos em arco abatido sobre 6 colunelos, assentes em plintos recortados que rasgam o muro. A ladear a casa, a O., JARDIM de topiárias de japoneira, inscritos em quadras de buxo, com fonte circular, ao centro, delimitido por arcaria topiada de japoneiras. Estes jardins, bem como todos os da Terra de Basto são atribuídos, na sua ordenação espacial, a D. Emília Ferreira Pinto Basto, casada na Casa do Prado no séc. XIX, que com toda a sua capacidade criativa dinamizou a topiária (Jardins das Casa do Prado, São Romão, Campo, Pielas, Gandarela, entre outros) incentivando a formação de técnicos, dotando-os de competências que permitiram que esta arte se tenha disseminado, sendo este jardim considerado um dos primeiros Jardins topiados de Basto.

Rodolfo José Pinto Dá Mesquita de Castro Leal
31 de Julho de 2008
(Resenha efectuada a partir da Bibliografia existente na Descrição da "Quinta e Casa do Prado" em "monumentos.pt", site do Ministério do Ambiente do Ordenamento do Território e do Desenvolvimento Regional, Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana, Sistema de Informação – Inventário do Património Arquitectónico)

Poderão ver fotos dos jardins na pagina http://ascameliasdasjaponeiras.com/ e no album de fotos http://picasaweb.google.pt/horaciogcosta1/

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

INICIO DO BLOG

Resolvemos criar agora, com o inicio da nova epoca de floração, um blog com o nome de ascameliasdascameliasblogspot de forma que a criar uma maior dinamica com os aficionados e ao mesmo tempo incluir os boletins eletronicos de noticias (newsletters) que enviaremos periodicamente por mail .
Entretanto pretendemos melhorar o site com a introdução do ingles, mais informação de camelias/ jardins portugueses e corrigir erros detectados mediante a ajuda e a colaboração de todos.
Assim contamos com a vossa contribuição, seja com informacoes/correções ou o envio/encaminhamento de mails de possiveis interessados, o que agradecemos desde já .
Nas proximas newsletters incluiremos as amaveis contribuições de Joana Andresen e Rodolfo de Castro Leal , sobre a Quinta de S. Inacio de Fiaes em Avintes e a Quinta do Prado em Celorico, quintas a que estão ligados por laços familiares.

Qualquer sugestao/colaboração é bem-vinda.

Saudações japoneiras
J. Horacio

ALBUNS CAMELIAS

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